sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Grupo Queen lança música em prol da Campanha Mundial contra a Aids


A legendária banda britânica Queen, escolhida este mês como o melhor grupo de rock de todos os tempos, anunciou que lançará no próximo final de semana uma música que poderá ser baixada gratuitamente na internet como parte da campanha pelo Dia Mundial contra a AIDS.
A banda tomou a decisão na época em que se completam 17 anos da morte de seu vocalista Freddie Mercury, em conseqüência da doença.
A canção "Say It's Not True" foi escrita pelo baterista Roger Taylor em 2003, e inclui no vocal o cantor do grupo Free, Paul Rodgers.
O tema da música é a AIDS e a luta para erradicá-la. Sua criação aconteceu logo após que o grupo Queen foi nomeado embaixador oficial da campanha global de Nelson Mandela, 46664 HIV/ AIDS. "Ao disponibilizar esta canção para ser baixada gratuitamente pela internet esperamos ajudar Nelson Mandela em sua campanha, que envia a mensagem de que ninguém está livre da infecção", declarou hoje o baterista Roger Taylor.
"Temos que conhecer o tema, proteger-nos e proteger aqueles que amamos. Esta canção segue a linha da mensagem de Mandela: Está em nossas mãos deter esse flagelo", comentou.
O baterista informou que a canção estará disponível para downloads a partir do próximo sábado (1º), data em que se celebra o Dia Mundial contra a AIDS, nos sites www.queenonline.com e www.46664.com.

1º de dezembro - Dia mundial de luta contra a Aids

A Assembléia Mundial de Saúde em 1987, com o apoio da Organização das Nações Unidas,
decidiu transformar o dia 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta contra a Aids, marcando a
importância da solidariedade, tolerância e compaixão com as pessoas vivendo com HIV/Aids. O
laço vermelho é o símbolo desta solidariedade e do comprometimento na luta contra a Aids.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Brasil sem homofobia

Matéria publicada originalmente no Portal Angel Loiro

Maria Berenice Dias
Desembargadora do Tribunal de Justiça do RS
Vice-Presidente Nacional do IBDFAM

Palestra proferida no 1º Conferência Internacional de Direitos Humanos GLBT, por ocasião do 1º World Outgames – Montréal 2006, dia 26 de julho de 2006, em Montréal-CANADÁ.

No Brasil realiza-se a maior parada gay do mundo, e isso há 3 anos consecutivos. São Paulo reuniu, no último dia 17 de junho, mais de 2 milhões e meio de pessoas em uma festa linda, marcada pelas cores do arco-íris: símbolo universal da diversidade. Depois do Carnaval, é nossa maior festa em número de participantes.
Em todos os mais de 5.000 Municípios, há alguma entidade em defesa dos direitos humanos atenta ao tema da livre orientação sexual. Entre os movimentos sociais existentes são estes os de maior número. A ABGLBT – Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Travestis - congrega mais de 200 entidades.
Mas há mais. O programa nacional intitulado “Brasil sem Homofobia” visa a combater a violência e a discriminação contra os homossexuais e a promover a cidadania, atentando à diversidade de gênero. Este é o maior plano de ações governamentais já implantado e envolve todos os setores do governo em todos os níveis: federal, estadual e municipal. O próprio governo federal, inclusive, criou um observatório - do qual tenho o privilégio de fazer parte - que se destina a cobrar a implementação dessas medidas.
Em nível federal, há o Conselho Nacional de Combate à Discriminação, ligado à Secretaria Especial de Diretos Humanos, e, na maioria dos 26 Estados, existem conselhos visando à implantação de políticas públicas em prol dos direitos à identidade homossexual. O Programa Nacional DST/AIDS destaca-se como exemplo no panorama internacional com o seu programa de combate à AIDS.
Tudo isso leva a crer que o Brasil é o melhor dos mundos: não existe discriminação, reina o primado dos direitos humanos, e é absoluto o respeito às diferenças. No entanto, infelizmente esta não é a realidade do nosso País. Talvez o dado mais chocante seja o fato de não existir nenhuma lei que reconheça direito aos parceiros do mesmo sexo. A omissão é total, mesmo sendo o Código Civil bastante recente, do ano de 2003.
Nada é reconhecido, nem a união civil e muito menos a possibilidade do casamento.
Projeto de lei buscando o reconhecimento da parceria civil, do ano de 1995, nunca chegou a ser votado. As reações são violentas. Apesar de o Brasil ser considerado um país católico, a maioria do Congresso Nacional é formada por integrantes de igrejas evangélicas, segmento religioso que tem crescido muito, dispõe de grande poder econômico e vem dominando até os meios de comunicação. Assim, somam-se as forças conservadoras que impedem a aprovação de qualquer lei que busque reconhecer algum benefício à parcela da população alvo de tanta discriminação e preconceito.
Este obstáculo, que vem sendo visto quase como instransponível, tem levado à aprovação de algumas leis, de alcance estadual e municipal, com medidas de repressão a atitudes homofóbicas. Porém, os avanços mais significativos vêm sendo alcançados no âmbito do Poder Judiciário. É por intermédio das decisões judiciais que alguns direitos são reconhecidos. No entanto, o número dessas decisões ainda é escasso.
No ano de 2000, iniciei uma verdadeira cruzada, denunciando o injustificável preconceito contra as uniões que chamei de “homoafetivas” - expressão que mais diz sobre a natureza deste vínculo - na obra que, de forma pioneira, enfrentou os aspectos jurídicos das uniões de pessoas do mesmo sexo. A partir daí é que a Justiça começou a emprestar visibilidade e reconhecer alguns direitos a gays e lésbicas. Por isso, foi principalmente no sul do Brasil - região onde sou magistrada - que surgiram as decisões mais arrojadas e de vanguarda.
Mas a grande dificuldade ainda é abandonar o velho preconceito de ver tais uniões como uma sociedade de fato e as identificar como entidade familiar. Esta mudança se faz necessária, pois alguns direitos só podem ser reconhecidos no âmbito do Direito de Família, tal como direito a alimentos, direito de habitação, direitos previdenciários e, principalmente, direito à herança. Ora, enquanto visualizada como simples sociedade de fato, não se pode falar em família e, via de conseqüência, em direito sucessório.
O primeiro passo foi afirmar a competência das Varas de Família para julgar as ações envolvendo casais homossexuais. Depois, com o reconhecimento das uniões como uma entidade familiar, foi possível atribuir ao parceiro sobrevivente a condição de herdeiro e conceder-lhe direitos sucessórios.
Recente decisão, também do Tribunal gaúcho, concedeu a adoção dos dois filhos à companheira da mãe adotante. Eles haviam sido adotados por uma das companheiras quando do nascimento, e, após 3 anos, sua companheira obteve na Justiça a adoção de ambos. Esta foi a primeira decisão que no Brasil acabou por reconhecer a possibilidade de adoção por um casal homossexual. Assim, as crianças passaram a ter duas mães, constando o nome de ambas no registro de nascimento.
Algumas ações propostas pelo Ministério Público no âmbito da Justiça Federal dispõem de efeito vinculante, ou seja, asseguram direito a todos. Assim, benefício previdenciário em decorrência da morte do parceiro e auxílio-reclusão, quando o parceiro estiver preso, passaram a ser pagos ao parceiro homossexual em sede administrativa, sem haver a necessidade de se buscar a via judicial. Igualmente a indenização decorrente do seguro obrigatório por morte em acidente de trânsito é deferida sem a necessidade de propor ação judicial.
Decisões sem efeito erga omnes, ainda que beneficiem somente as partes, acabam consolidando a jurisprudência, que indica novos rumos e abre caminhos, ainda que de modo vagaroso.
Mas os caminhos trilhados estão abertos - são conquistas que sinalizam novos tempos - e servem de paradigma para que a sociedade saiba o que significa o dogma maior da nossa Constituição Federal, que impõe o respeito à dignidade da pessoa humana.
E não há respeito sem igualdade, sem liberdade. O indispensável é garantir o direito à felicidade, o que todos buscamos e é o que desejo a todos vocês.
Obrigada.







Criminalizar a homofobia ou não, eis a questão...

Matéria de autoria do Dr. Dimitri Aguiar publicada originalmente no Portal Angel Loiro.

Está tramitando no Congresso Nacional, já aprovado pela Câmara de Deputados, um projeto de lei, de autoria da Deputada Iara Bernardi, que torna crime a discriminação contra orientação sexual no Brasil. O Projeto de Lei da Câmara n° 122/2006 teria sido votado no Senado Federal neste início de mês, mas em função do Caso Calheiros, foi adiado para os próximos dias, ainda em setembro, segundo informação da Casa Legislativa.

O projeto, se aprovado, altera o Código Penal, a Lei nº 7.716/89 (Lei do Racismo) e a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), estabelecendo a criminalização de toda e qualquer conduta contrária à homossexualidade e suas várias formas de expressão.

Obviamente que tal projeto tem sido contestado de maneira fervorosa por parlamentares religiosos, cuja resistência sempre foi evidente em se tratando se assuntos ligados aos gays. Tanto que até hoje não obtivemos aprovação da Parceria Civil, realizada pela hoje Ministra Martha Suplicy, que regularia a união homoafetiva. E lá se vão 12 anos de espera! Tais políticos argumentam que o atual projeto fere o princípio constitucional da liberdade de expressão, haja vista que em seus próprios discursos atacam constantemente a prática homossexual.

Algumas ONG’s estão mobilizando a sociedade, homossexuais ou não, na tentativa de pressionar os parlamentares que ainda não se manifestaram acerca de seu voto quanto a matéria regulada no Projeto de Lei. Segundo a AGLBT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais), são membros titulares da Comissão de Direitos Humanos os seguintes parlamentares:

Fatima Cleide (PT/RO) - favorável

Paulo Paim (PT/RS) - favorável

Patricia Saboya (PSB/CE) - favorável

Inácio Arruda (PCdoB/CE)- favorável

Geraldo Mesquita (PMDB/AC) - favorável

Cristovam Buarque (PDT/DF) favorável

José Nery (PSOL/PA) - favorável

Arthur Virgilio (PSDB/AM)- favorável

Flávio Arns (PT/PR) - indeciso, podendo votar favorável

Romeu Tuma (DEM/SP) - indeciso, podendo votar favorável

Leomar Quintanilha (PMDB/TO) - não se pronunciou sobre o PLC

Paulo Duque (PMDB/RJ) - não se pronunciou sobre o PLC

Jonas Pinheiro (DEM/MT) - não se pronunciou sobre o PLC

Cicero Lucena (PSDB/PB) - não se pronunciou sobre o PLC

Wellington Salgado (PMBD/MG) - não se pronunciou sobre o PLC

Gilvan Borges - Votará contra

Marcelo Crivela Contra

Mão Santa Contra

Eduardo Suplicy (PT/SP) - indeciso, podendo a votar favorável

Valter Pereira (PMDB/MS) - não se pronunciou sobre o PLC

Jarbas Vasconcelos (PMDB/PE )- não se pronunciou sobre o PLC

Edison Lobão (DEM/MA) - não se pronunciou sobre o PLC

Maria do Carmo Alves (DEM/SE) - não se pronunciou sobre o PLC

Mario Couto (PSBD/PA) - não se pronunciou sobre o PLC

Papaléo Paes (PSDB/AP) - não se pronunciou sobre o PLC

Sergio Zambiazi (PTB/RS) - não se pronunciou sobre o PLC

Com a aprovação deste projeto, o Brasil equipara-se a outros tantos países no que diz respeito aos assuntos que envolvem o direito das minorias. Pela primeira vez, uma lei especificamente dirigida à proteção dos GLBT’s – gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais – encontra reais condições de ser votada e aprovada.

Apesar do Brasil demonstrar um perfil mais “tolerante”, ainda assim existem casos de pessoas humilhadas, expulsas de casa, preteridas, impedidas de adentrar recintos, de se manifestar como cidadãos, agredidas, demitidas injustamente e até assassinadas, muitas vezes brutalmente, apenas por expressarem uma forma diversa de amor e sexualidade daquela manifestada pela maioria da população. Há ainda quem conteste estes fatos, haja vista que a homossexualidade tomou um vulto maior face à mídia que promove sua defesa, seja em novelas, propagandas ou debates em programas televisivos. Isso, no mínimo, é ridículo, pois isso faz parte apenas da luta diária de muita gente a fim de dar fim ao preconceito da maioria, justamente pela ignorância e falta de informação.

Dizem que o Direito é dinâmico e deve acompanhar a evolução da sociedade, dirimindo seus conflitos. Entretanto, a velocidade com que fatos novos acontecem é tão desenfreada que cabe apenas aos julgadores manifestarem uma forma diversa da convencional, abrindo preceitos e utilizando, da melhor maneira possível, a justiça que detém em mãos. Infelizmente, muitas vezes, retrógrados e avessos.

Mais uma vez, esperemos por justiça!




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Você conhece Bearforce 1?







Agora os Ursos também mostram a que vieram na música. Corpulentos, peludos e barbados, assim se pode definir um Urso, caso você não saiba do que se trata.

Acaba de surgir a primeira banda só de ursos do planeta.

Bearforce 1, como foi batizado o projeto musical, é formada por 4 integrantes (um de Belfast, na Irlanda do Norte, e três de Amsterdam), que se conheceram no verão norte-americano ano passado. A boyband às avessas começa a fazer sucesso na rede, parte pelo remix ultragay que fizeram com vários clássicos da disco como "I Feel Love", "You Make Me Feel (Mighty Real)" e "Boys Boys Boys". Em sua página oficial, o quarteto também aparece descamisado para promover seu single "Bearforce 1", que pode ser baixado diretamente.


No álbum de fotos do MySpace do grupo, é possível conhecer a cada um de seus integrantes: Ian, Yuri, Peter e Robert.


Conheça o site: http://www.bearforce1.nl/


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segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Você é ativo ou passivo?

Este conto é de autoria de Moa Sipriano e foi publicado orginalmente no Portal Angel Loiro.

Uma das coisas mais irritantes que acontecem durante uma conversa virtual (quando o nick não revela as preferências sexuais do parceiro) é quando o outro lado faz a fatídica pergunta: você é ativo ou passivo?
Se você responde que é ativo, automaticamente a "doida" passa toda a conversa para o diminutivo. É um festival de "inhos" e "inhas" insuportável: meu gatinho, meu fofinho... gosto de fazer comidinha pro meu amorzinho... ficar sentadinho assistindo um filminho... e por ai vai!
Se você diz que é passivo, geralmente você passa a ser a "biba submissa". O "machão" do outro lado começa a te perguntar se você chupa bem, se gosta de cavalgar, se deixa pôr "só a cabecinha" (urghhh); que o "material" dele é de ótima qualidade, trinta centímetros quando está mole (!!) e por ai vai!
Os casados são os mais engraçados. Na maioria das vezes costumam dizer que aquela será a primeira vez! Que nunca antes ficaram com um homem, mas sentem desejo de "enrabar" um macho (ativos) ou fantasiam a perda da virgindade com qualquer sarado, bem dotado e lindo de plantão que esteja disponível no momento!
Quando você diz que "curte tudo na cama", isso costuma dar um nó na cabeça do candidato a "amigo". Uns o elogiam e dizem exatamente o que se quer ouvir. Que também fazem tudo na cama sem nenhum tipo de limitação, confirmando o que você escreveu à princípio.
Há outros que chegam ao cúmulo de dizer que são super liberais, mas no fundo, no momento "H", acabam entregando o jogo. Daí vem a famosa afirmação: que são "preferencialmente" passivos.
No mundo real não há necessidade de se expor as "preferências sexuais" abertamente. Muito menos ficar tapando a realidade atrás de enrustimentos desnecessários.
Quando conhecemos alguém especial, um simples olhar, o toque preciso, o cheiro e a química natural se encarregam de atrair o candidato com perfeição. Basta pouco tempo de diálogo sincero e já é possível notar o que o companheiro gosta, quase que em todos os sentidos. E quando chega o momento certo, essa mesma "química" faz com que os instintos floreçam naturalmente, não havendo, na maioria das vezes, a necessidade de palavras para definir o roteiro sexual.
No mundo virtual, mais precisamente nos chats da vida, a coisa fica um pouco mais complicada. Como tudo costuma ser um tanto rápido demais, muitas vezes as pessoas deixam que suas fantasias extrapolem o limite do bom senso. Todos, sem exceção, estão à eterna procura do seu príncipe encantado.
Todos nós sonhamos com a trepada perfeita, com homem ideal, com pinto superdotado, com a bunda mais carnuda, com o boquete inesquecível: fazer ou receber!
Mas isso simplesmente não existe. Se não há o mínimo de equilíbrio numa relação, seja ela puramente sexual ou de grau mais elevado (sentimentos), jamais conseguiremos saciar nossos desejos, satisfazer nossas fantasias ou até mesmo alcançar momentos de felicidade ao lado de alguém. Ficaremos viciados, presos e dependentes na Eterna Procura.
O efeito colateral é sempre a frustração, que muitos não conseguem administrar, passando a estados de doença crônica, como a depressão, a perda da auto-estima e do amor-próprio, etc. Isso acaba levando o indivíduo ao uso de drogas, da bebida sem moderação, dos casos de "vitimez" aguda e do descontrole emocional e social, entre outras situações lamentáveis a que qualquer um de nós está sujeito.
Para que tudo dê certo, seja nos momentos em que você estiver "subindo pelas paredes", desejando fazer amigos ou mesmo tentando encontrar virtualmente o grande amor da sua vida, basta ser transparente e objetivo desde o princípio. Você só tem a ganhar agindo dessa maneira!
Deixe claro quais são as suas intenções. Aproveite o pseudo anonimato diante de uma tela colorida e deixe fluir as suas fantasias, mas sempre deixando-as bem fixadas num alicerce seguro, chamado bom senso. Se você dá, come, vira panqueca ou seja lá o que for que você faz na cama, em primeiro lugar seja sempre sincero consigo mesmo. Ao encontrar o companheiro certo para a ocasião certa, faça tudo o que o seu coração, a sua razão e o seu tesão ordenar. Satisfaça ao máximo o seu parceiro e incentive-o a fazer o mesmo com você.
Vale absolutamente tudo na hora do prazer, desde que esse tudo seja feito com equilíbrio e desejo sincero de ambas as partes. Jamais seja submisso ao outro, aniquilando o seu prazer pessoal - a não ser que isso de certa forma lhe traga prazer: não tenho competência para julgar seus atos.
Se ao teclar com alguém e em cinco minutos você perceber que ambos não irão chegar a lugar algum, descarte civilizadamente a pessoa, pois tanto você quanto ela têm o direito de buscar o seu complemento naquele instante. Mas se ao encontrar alguém você sentir o desejo de estar com essa pessoa, jogue limpo. Diga o que sente, o que deseja. Exponha os seus limites com palavras ou com atos diretos e objetivos.
- Diálogo aberto é a chave para se alcançar a Felicidade -
Feito isso, marque o encontro, vá para casa, tome aquele banho, use o "chuveirinho" (eu não consigo me acostumar com o bidê - ah, ah, ah!), tire o "polenguinho", passe na farmácia e compre dúzias de Jontex e litros de KY, escolha o motel ou qualquer outro lugar onde vocês possam sentir segurança e bem estar (mas antes se conheçam num local público, ok?) e aproveitem tudo o que vocês têm de direito.
Lembre-se:
Sexo é bom, carinho é fundamental, confiança é a base de tudo, companheirismo é o ideal, amor é a conseqüência natural, respeito e sinceridade andam de mãos dadas e felicidade plena é o conjunto de tudo isso!




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Em busca das origens dos desejos


Texto de autoria de Felipe Luckmann publicado originalmente no Portal Angel Loiro.
Em uma de minhas colunas anteriores, fiz uma breve digressão acerca do preconceito com os“afeminados”, comumente presente no mundo gay. Recebi, então, opiniões de caros leitores, que foram uníssonos ao trazerem à tona a questão do desejo. Atentaram para o fato da diferenciação necessária entre preconceito à afeminados e o simples desejo por homens mais “viris”, não necessariamente tendo aí um preconceito quanto aos primeiros.
Este questionamento me levou a refletir especificamente acerca da questão do desejo. Por que alguns gostam de ursos, outros de barbies, outros de bofes machões, outros de bees mais delicadas? O que existe por trás das diferentes preferências e até que ponto elas são imutáveis?Será que, no fundo, por trás de cada preferência, não existe um preconceito?
Ao estudarmos as diferentes correntes teóricas dentro da psicologia, com suas respectivas visões do ser humano, podemos entrever diferentes respostas e maneiras de olhar para o desejo.
Para a psicanálise, a grosso modo, o objeto de desejo no indivíduo adulto seria um substitutivo das figuras parentais. Ou seja, o indivíduo, após ter aberto mão do desejo por seu pai/mãe na infância, redirecionaria sua libido para um objeto fora do âmbito familiar, porém que conserve determinadas características daquelas figuras parentais. Já na concepção do comportamentalismo de Skinner, o desejo seria o resultado de todo o histórico do indivíduo no que se refere em quais situações ele foi reforçado e em quais ele foi punido. Em outras palavras, a interação com determinado objeto de desejo, em algum momento da vida do sujeito, teria sido agradável para ele, e assim sucessivas vezes, reforçando que este interaja mais vezes com o mesmo objeto, a fim de obter a mesma resposta prazerosa novamente. A relação com um outro objeto pode ter sido aversiva sucessivas vezes, fazendo com o sujeito evite tal contato.
Essas são teorias clássicas e sem dúvida alguma, não esgotam o tema. Tão pouco são as únicas que podem explicá-lo. Há ainda, as teorias mais centradas no campo da biologia. Aí as explicações variam dos feromônios à busca por um parceiro aparentemente mais apto à reprodução, seguindo o raciocínio da dita “lei da preservação das espécies”.
Acredito que, o mais importante de tudo, é olhar criticamente as diferentes teorias antes de abraçá-las como verdadeiros dogmas religiosos. Deve-se prestar atenção para o fato de muitas vezes elas imporem um padrão de conduta e normalidade, além de imprimir um caráter determinista ao desejo dos indivíduos. Os GLBT’s sabem muito bem o que estas palavras querem dizer. Mais importante do que encontrar explicações, é respeitar as diferentes formas de manifestar a libido, o desejo, o prazer, o amor, desde que expressas entre pessoas livres e conscientes. Afinal, o desejo deve configurar-se de maneira tão singular e tortuosa em cada indivíduo, que talvez uma explicação universal nunca seja possível.
Para ler outras matéria de Felipe Luckmann acesse o Portal Angel Loiro.



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domingo, 4 de novembro de 2007

Sobre Ellass - Uma nova revista para o público GLS feminino

Matéria publicada no dia 31/10/2007 às 18:27, originalmente no Portal Imprensa

Por Por Cristiane Prizibisczki/Redação Portal IMPRENSA

Sobre Ellass pode chegar às bancas com problemas de direitos autorais

A partir de novembro, o mercado de revistas do Brasil conta com uma nova publicação. Trata-se da Sobre Ellass, que pretende trazer informação e divertimento ao público GLS feminino.
Com cinqüenta páginas e tiragem de 65 mil exemplares, a Sobre Ellass trará, mensalmente, ensaios sensuais com três garotas. Na primeira edição, as leitoras poderão conferir os ensaios de uma frentista, uma promoter e uma dançarina de axé. "A revista terá imagens de nus frontais, mas fugimos da linha usada em revistas eróticas. Ela é voltada para a mulher lésbica que quer se informar e ficar por dentro das atividades voltadas ao segmento", explicar o editor da revista, Paulo Coutinho.
Para atingir seu objetivo principal - a informação -, foram fixadas seções sobre saúde feminina, curiosidades, exoterismo, contos, festas e eventos lésbicos. Também está prevista uma entrevista mensal. A primeira é com a cantora Isabella Taviani, que possui um estilo similar ao de Ana Carolina.
O projeto da Sobre Ellass vinha sendo estudado há cerca de um ano e meio por Paulo Coutinho que, no contato com amigas lésbicas, identificou uma lacuna no mercado de revistas. "Minhas amigas comentavam que, seja nos eventos, como Parada Gay, ou no mercado editorial, sempre lembravam somente dos homens. Queremos, com a revista, que o tratamento seja igual, em todos os sentidos", defende Coutinho.
Paralelo ao projeto da revista, a equipe da Sobre Ellass trabalha na produção de um programa de TV, que terá a mesma linha editorial do periódico. Segundo Coutinho, já existem negociações com a Rede TV! e TV Gazeta. Procuradas pelo Portal IMPRENSA, as assessorias das emissoras não souberam informar como andam as negociações, por ser um programa de produção independente.
Direitos Autorais
Em março de 2006, foi lançada no Brasil a revista Sobre Elas - com um "l" e um "s" -, igualmente voltada para o público lésbico. Também com caráter informativo, a publicação durou pouco tempo nas bancas, mas o direito sobre o uso do nome continuou com Nina Lopes, editora-chefe da publicação.
Paulo Coutinho informou que entrará em contato com seus advogados para resolver a questão.




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Chinesa de 60 anos cria blog para defender filho homossexual

Uma mulher de 60 anos tornou-se na primeira mãe da China a defender a homossexualidade do seu filho, através da criação de um blog, onde explica a sua experiência, num país onde os gays ainda sofrem discriminação. Wu Youjain, de Cantão, no sul do país, espera que, através do seu blog, outros pais de homossexuais aceitem a condição dos seus filhos, «para que saibam que os seus filhos são iguais» ao dela e que ela «aceita-o», explicou a mulher. O filho de Wu, Zheng Yuntao, de 27 anos, foi o primeiro a «sair do armário» na província de Cantão, quando, aos 18 anos revelou à mãe que gostava de rapazes. «Não me surpreendi, mas achei que ele era ainda muito jovem para ter certezas sobre a sua sexualidade», conta a mãe. Desde 2001, Zheng trabalha como editor num site para gays e é entrevistado semanalmente para algumas cadeias de televisão. Naquele mesmo ano, a China deixou oficialmente de considerar a homossexualidade como uma doença, embora a maioria da população ainda ache que é um «desequilíbrio». Segundo diversas estatísticas, a China tem uma comunidade de 40 milhões de homossexuais, dos quais 21% já foram, pelo menos uma vez, insultados, agredidos ou extorquidos devido à sua orientação sexual.



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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Festas com nosso apoio





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Polémica com bebê identificado como gay

"A orientação sexual não é uma eleição". Esta é a frase (slogan) em cima da imagem de um bebê recém-nascido com uma pulseira identificativa com a palavra "homossexual" que está a chocando a Itália, segundo a agência de noticias Reuters. Uma semana depois de uma outra campanha sobre anorexia ter sido banida pela auto-regulação.
Para combater a discriminação contra os gays e lésbicas, o Governo da Toscânia, região da Itália central com 3,6 milhões de habitantes (capital é Florença), lançou uma campanha publicitária, em outdoor e imprensa, contra a homofobia.
Desenvolvida pela Fundação Canadiana Emergence, a campanha já circulou no Québec. Agostino Fra-gai foi o responsável pela escolha da campanha para ser lançada na região italiana da Toscânica, por considerar que geraria o debate sobre um assunto tão importante.
O legislador democrata-cristão, Luca Volonte, disse que usar um recém-nascido para sugerir que as tendências homossexuais são inatas é "enganoso e vergonhoso". A senadora da oposição, Maria Burani Procacci, foi mais longe, chegando mesmo a pedir que rolassem cabeças.
O Vaticano, que não considera as tendências homossexuais pecaminosas mas condena os actos homossexuais, referiu-se ao assunto como "estranho". "Não há necessidade de um anúncio deste tipo", disse o diplomata do Vaticano e secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone. Posição obviamente contrária teve Arcigay, um grupo italiano de defesa dos direitos dos homossexuais, pois vê o cartaz como um avanço na luta pela igualdade de direitos.
Quem também se diz a favor da campanha é o advogado gay Franco Grillini, pois defende o conceito de que a "homossexualidade não é uma escolha". Segundo ele, "um homossexual possui apenas duas opções: ou aceita a sua sexualidade ou vive infeliz", conclui. - P.B.
MINHA OPINIÃO: Todos sabem que sou um incansável defensor dos direitos e da dignidade dos homossexuais.
Apesar da polêmica gerada, não vejo nada de errado com a campanha. Todos nós sabemos que homossexualidade não é opção.
Parabenizo os publicitários que desenvolveram a campanha.



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quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Mr Gay Brasil - 2007

O publicitário Luciano Lupo, 27 anos, que recebeu o título de gay mais bonito do Brasil em um concurso realizado na madrugada de domingo (28), em São Paulo, também quer participar do Big Brother Brasil.

Natural de Cuiabá, o publicitário desbancou 11 candidatos na etapa nacional do concurso, realizado no Teatro Fábrica, no Centro de São Paulo, e agora representará o país no Mr. Gay International, que acontece de 16 a 20 de janeiro de 2008 em Hollywood.

Feliz com o título conquistado pelo filho, a mãe do publicitário, a cabeleireira e cantora gospel Vilma de Moura Ruiz Lupo, 59 anos, torce agora para vê-lo no BBB. "Tenho certeza que todo mundo vai ficar encantado com meu filho. Ele é um exemplo." "Meu filho sempre foi lindo. Quero que todo mundo veja como meu filho é maravilhoso. Todo mundo gosta dele", disse Vilma.

Para a mãe, o destaque do publicitário é uma espécie de compensação pela morte de seu outro filho, Leonardo Lupo Júnior, 26 anos. "Ele foi morto com pauladas na cabeça no dia 30 de setembro, ficou com o rosto deformado. De certa forma, a alegria que estou tendo com o Luciano ajuda a cobrir essa dor."




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3ª Parada Gay de São Leopoldo


No domingo, 28 de outubro, a Praça 20 de Setembro - na Biblioteca Municipal Viana Moog -, foi sede da 3º Parada Gay de São Leopoldo - Parada da Diversidade. Com o tema A Paz Veste Rosa os aoganizadores do evento procuraram chamar a atenção da comunidade sobre a violência praticada contra os homossexuais.
As atividades iniciaram às 13 horas com o futebol das drags e, às 14 horas, ocorreu a abertura oficial. Muitos shows animaram a tarde que também contou com a participação da Escola de Samba Estação Primeira.
A caminhada pelo Centro do Município foi animada e contou com a presença e o prestigio da comunidade. Num clima de paz, com muita festa e alegria o evento terminou com uma festa rave, que se estendeu até as 22 horas.
A 3ª Parada Gay e São Leopoldo - RS, foi uma promoção da Fundação Gema Brasil (FGB) e da Boate My Way Club, com o apoio da Prefeitura, COM3, Paralelo 30, Café de Bordo e SAE/Ministério da Saúde com cobertura fotográfica do Portal Angel Loiro.
Para ver as fotos da parada clique aqui.



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