sábado, 30 de junho de 2007

Pós Confessions


É com imenso prazer que inicio essa minha coluna agradecendo a oportunidade ao Lucas Vieira e Dinei Orliczek responsáveis pelo portal Angelloiro.
É sobre as cores quase surreais de rosa, azul e branco que eu começo esse artigo sobre musica. Madonna conseguiu destacar com essas cores a confessions tour que até o momento ainda continua em evidencia e com milhares de DVDs vendidos.É um pouco tardio pra se falar de Madonna? Imagina! Claro que não!Ela que nesse momento lança sua mais nova canção Hey You para especial live earth começa a marcar uma fase pós Confessions.Eu sinceramente odiei a música, assim como eu costumo odiar todas as musicas da Madonna na primeira semana em que são lançadas. Foi assim com o primeiro vinil da cantora que eu comprei conhecido como o Álbum “ERÓTICA”. Quando o ouvi pela primeira vez achei aquilo tudo uma grande porcaria, e olha que existe até comunidade no orkut pra dar um up no álbum que foi um dos mais renegados pelos consumidores.Duas semanas após ouvir e ouvir erótica eu já me pegava cantando por todo lado musicas como Rain, Fever, Deeper and Deeper e bad girl.As musicas da Madonna são assim, não causam grandes impactos de inicio e com o passar dos dias elas penetram em nossos poros e nos colocam pra dançar.Já que estou falando de Confessions on a Dancefloor não posso deixar de acrescentar que com esse álbum senti a mesma sensação.Em plena era de internet e trabalhando na rádio circuito mix eu consegui a faixa Hung Up em péssima qualidade alguns meses antes do álbum ser lançado, e ouvindo aquela péssima qualidade de Hung Up pensei, “Que porcaria de musica é essa?”.Minha indagação não perseverou por muito tempo e com o lançamento do álbum confessions todo mundo já estava babando pela nova fase Madonnistica.E assim foi com os singles de sorry, get together e jump, faixas do álbum confessions, e o que foi uma grande pena foi não terem dado tanta importância para as faixas I Love New York, e Isaac que eu acho uma delícia.Após tudo isso estourar nas pistas seguindo toda aquela metodologia de venda existente nos processos de venda começando pela venda do álbum depois single, chega agora o tão esperado momento de ter a sensação de estar na Confessions Tour isso tudo através do DVD que está a venda, e isso melhora ainda mais quando a curiosidade de milhares de fãns que aguardavam pela tão aclamada turnê que deveria passar pelo Brasil, mas que não passou é aguçada.É perfeito! Amazing!
Assistindo aquilo tudo eu meio que levitei ao ver surgir do alto um globo espelhado que se abre feito uma espaçonave e traz dentro dele uma nova Madonna, uma mulher de quarenta e poucos anos que mantém toda a forma física e que foi capaz através da confessions tour mostrar todo o amadurecimento da sua carreira.É real. É dançante. É a melhor fase de Madonna e uma das suas melhores turnês.Confessions traz Madonna no meio de cavalos com um figurino espetacular pedindo ao publico que esqueça da vida cotidiana, das finanças e todos os problemas, afinal é hora de falar de amor e ela começa cantando o amor com Future Lovers.Nesse momento eu percebi uma familiaridade de ambiente comparado á cena de erótica interpretada pela Madonna na turnê The Girlie Show.Momentos depois ela anuncia que o show esta só começando e com dançarinos que mergulham nas profundezas das luzes acabamos por ver um espetáculo high tech de ultima geração.Os dançarinos dessa turnê parecem desafiar a gravidade com seus saltos e um processo de quase levitação dando um glamour todo especial para as faixas Jump e Sorry.O momento mais esperado começa com dois dançarinos confessando passagens de suas vidas conturbadas por crimes, conflitos pessoais, e pensamentos que vão de salvação do mundo até a indagação do porque de tanta criminalidade.Madonna então surge pendurada em uma cruz reluzente e canta “live to tell” enquanto um cronômetro sobre a cruz vai evoluindo contagem mostrando que mais de 12.000.000 crianças morrem na áfrica devido à contaminação pelo vírus HIV por ano.Muitas chamas nos telões, explosões e a cruz se baixa com Madonna, em seguida nos telões aparece uma passagem bíblica do capitulo de Matheus.A partir daí e um show de luzes e musica que se encerra com grande estilo após Madonna colocar um manto de rainha da musica que tem luzes por todas as partes e vestida com esse manto ela canta Luck Star e em seguida canta a tão esperada Hung Up que serviu como Hall de entrada para o álbum Confessions on a Dancefloor.Importante lembrar também que nessa turnê Madonna tem um dialogo bem intimo com seu publico, afirmando nunca falar em agradecimento nas suas turnês sobre a sua equipe de produtores e dançarinos que são responsáveis por tamanha maravilha e completa que sem eles e sem seus fãns nada daquilo seria possível.Ta ai a dica! Como tudo nesse mundo é superado por novas coisas e já existe até uma “Hey You” pintando por ai, é melhor você correr e comprar o DVD de confessions on a Dancefloor que está a venda pelo site do submarino.com por 44,90R$.Vale a pena, e você leitor terá contigo uma copia fiel do melhor momento de Madonna.

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quarta-feira, 27 de junho de 2007

Dimmy Kieer no Portal Angel Loiro


Acesse o Portal Angel Loiro e veja as fotos do

Show da Top Drag Dimmy Kieer

- o Furacão Vermelho -

realizou em Porto Alegre no Cabaret Indiscretus.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

CONFUSÕES NO COTIDIANO: DESMISTIFICANDO QUESTÕES SOBRE SEXUALIDADE, GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL


Por Felipe Luckmann

Apesar da onda de liberação sexual e do feminismo, ambos remontando à década de 70, a sexualidade ainda é um assunto tabu em nossa sociedade. Em virtude disso, não é de se espantar que exista ainda tanta desinformação e confusão em determinados assuntos ligados a ela, principalmente aqueles mais polêmicos, como a homossexualidade e a transexualidade.
Ao entrar neste terreno, as dúvidas e as falsas idéias extrapolam. É muito comum, mesmo em meios cultos, a confusão entre o homossexual, o travesti, o transexual, como se todos fizessem parte do mesmo fenômeno. Apesar de ambos transgredirem as regras de gênero tradicionalmente estabelecidas, há diferenças importantes e cruciais entre eles. É geralmente neste ponto que um conhecimento científico humanizado é importante, justamente para esclarecer as distorções feitas pelo senso comum, além de mostrar que todas as formas alternativas são simplesmente alternativas, não patologias ou desvios.
Dentre as distorções do senso comum, está a noção de que o gay gostaria de ser mulher, ou em casos mais fortes, que ele efetivamente seria uma mulher. Observa-se, neste caso, uma confusão entre os conceitos de orientação sexual e identidade de gênero. Esclarecer e divulgar estes conceitos, de forma simples e objetiva, seria um passo primordial para diminuir o preconceito e tais visões deformadas da realidade.
Identidade de gênero seria a construção e a visão que cada um faz de si, reconhecendo-se como homem ou mulher, incorporando os sentimentos de ser efetivamente de determinado gênero, além de hábitos culturais e comportamentos. Tal construção não vai necessariamente corresponder ao sexo anatômico.
O homossexual masculino, por exemplo, se reconhece como homem e alimenta sentimentos de ser homem, não necessariamente de ser mulher. Por isso, é incorreta a já citada e não incomum afirmação de que o gay gostaria de ser mulher, ou de que não seria homem. O que de fato acontece, é que o objeto de desejo erótico-afetivo do homossexual masculino é alguém do mesmo sexo, caracterizando a orientação sexual homossexual. Logo, identidade de gênero e orientação sexual são duas coisas diferentes, referindo-se a aspectos diferentes. Tanto o homem heterossexual quanto o homem homossexual, em tese, possuem identidade de gênero masculina. O que os difere, então, é o objeto de desejo erótico-afetivo, ou seja, a orientação sexual.
E onde estaria a raiz de tal confusão? Uma das origens é, sem dúvida, a construção que a sociedade faz do que é ser (estereotipicamente) de determinado gênero: seus papeis, atribuições, comportamentos, sentimentos, profissões. Espera-se que o homem seja o ativo, o viril, o dominador, enquanto que da mulher se espera submissão, sensibilidade e que seja passiva. Como diz a filósofa Judith Butler, “ser homem ou mulher é uma construção cultural, resultado de normas que estruturam as práticas sociais e operam sobre os nossos corpos de maneira muito incisiva e potente”. Por estas construções tão enraizadas, para algumas pessoas é inadmissível que um homem que se deixa penetrar por outro ainda seja homem; afinal, o homem teria sempre que ser “o ativo”. No entanto, o fato de se deixar penetrar numa relação sexual não tem nada a ver com identidade de gênero: homossexuais ativos, passivos ou versáteis, ambos teriam identidade de gênero masculina. Neste âmbito também encontramos outra falsa crença, a de que o homossexual afeminado seria o passivo, logo a mulher na relação, e o não-afeminado seria o ativo, o homem da relação. No entanto, fatos da realidade comprovam que ser “afeminado” não tem necessariamente relação com ser passivo numa relação, nem com alimentar sentimentos de ser mulher ou de efetivamente ser mulher. Por fim, existe o outro mito de que só o “passivo” seria homossexual, e o ativo não. Isso é falso, já que o objeto de desejo de ambos é direcionado ao mesmo sexo. É interessante colocar que tamanha estereotipação é resultado de uma visão limitada da sexualidade, que não enxerga práticas sexuais que fogem do intercurso genital, tentando “encaixotar” todos os indivíduos no sistema binário ativo(macho)/passivo(fêmea), como se essa fosse a única possibilidade, refletindo as construções de gênero acima referidas e um inegável heterocentrismo.
Quando o sexo anatômico de um indivíduo é diferente da identidade de gênero dele, fala-se então em transgêneros. É neste terreno que a ambigüidade e o rompimento com a norma estabelecida atingem o auge. Dentro do grupo dos transgêneros, estão os travestis e os transexuais. Por fim, aqui a distinção entre identidade de gênero e orientação sexual continua exatamente a mesma. Um(a) transexual pode, em tese, tanto ter orientação sexual heterossexual como homossexual.
Embora tais categorizações possam ser úteis para esclarecer alguns pontos e desmistificar outros, elas ainda são problemáticas. A sexualidade do ser humano é muito variada, repleta de nuances. Seria o sentimento de ser homem do gay e do heterossexual exatamente o mesmo? E o sentimento de ser mulher de mulheres lésbicas e heterossexuais seria também exatamente o mesmo? É possível determinar um limiar divisor entre travestismo e transexualidade? Como se poderia enquadrar a androgenia no conceito binário de identidade de gênero? Estas categorizações como homossexual, heterossexual, bissexual, transexual, não estariam escondendo uma diversidade enorme de práticas e vivências por trás de uma falsa idéia de uniformidade?
Se insurgindo contra essas categorizações nasceu a “teoria queer”. Ela incorpora, paralelamente, simpatizantes, gays, lésbicas, transgêneros, bissexuais e outras situações identitárias menos definidas. Ela busca, portanto, transcender e subverter essas categorias restritivas, ou seja, subverter as categorias da “(a)normalidade”. A própria utilização do termo queer, que no original significa pejorativamente “estranho”, “bicha”, é subversiva, pois transforma o significado antes negativo em positivo. Tal espírito revolucionário “empresta à teoria queer abrangência que congrega todos os indivíduos marginalizados ou rechaçados pela sexualidade convencional”*. Embora a Teoria Queer tenha importante penetração nos Estados Unidos, no Brasil seu estudo ainda é tímido.
Muito ainda precisa ser feito para trazer ao grande público uma discussão sincera sobre as questões aqui abordadas. É preciso produzir conhecimento levando-o ao cotidiano das pessoas e dialogando com elas, para então desfazer tantos mal entendidos existentes sobre homossexualidade, bissexualidade, transexualidade e tantas outras formas de expressão sexual colocadas à margem da sociedade.

* MARQUES, Adair e MARTINS, Raimundo. Teoria Queer! Estudo a partir do cotidiano de artistas goianos homossexuais do sexo masculino. Disponível em:
http://www.anpuh.uepg.br/Xxiii-simposio/anais/textos/ADAIR%20MARQUES%20E%20RAIMUNDO%20MARTINS.pdf. Acessado em: 13/06/2006.


Para ler outros textos de Felipe Luckmann acesse www.angelloiro.com
Felipe é estudante de psicologia e colunista do Portal Angel Loiro




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quinta-feira, 21 de junho de 2007

Ação Contra a Homofobia

APOIO AO PROJETO DE LEI
contra discriminação a homossexuais, bis e trans no Brasil:
PLC 122/2006:
Clique no link para participar e preencha o formulário da
Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgênero.
Conheça o nosso site:

quarta-feira, 20 de junho de 2007

MARCIO SIQUEIRA

UMA HOMENAGEM AO ATOR PERFORMÁTICO MARCIO SIQUEIRA

Na próxima sema o Portal Angel Loiro publicará as fotos deste grande artista tiradas durante o show realizado em Porto Alegre - RS no Cabaret Indiscretus.

Brasil sem homofobia!

Este vídeo ja foi disponibilizado aqui no Blog Angel Loiro há muito tempo.

Vivemos o mês do Orgulho Gay e precisamos romper a barreira do preconceito.

Tenha TOLERÂNCIA...

Não DESCRIMINE...

Apóie a DIVERSIDADE...

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Christian Engel

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Rihanna Unfaithful Rmix

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sexta-feira, 15 de junho de 2007

Angel Face no Portal Angel Loiro

Diretamente da Itália, onde vive atualmente, a linda Angel Face fala com exclusividade ao Portal Angel Loiro.
Confira acessando nosso site:

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Dolly Blond em Super entrevista no Portal Angel Loiro

Na noite do dia 9 de junho, em noite luxuosa, Dolly Blond recebe os amigos na lindíssima casa Vitraux Club em Porto Alegre - RS, para o show CONSAGRAÇÕES, onde a Diva das noites porto alegrenses foi a homenageada.
Marcado pelo talento e pela emoção, a noite contou com a presença de grandes amigos e de muitos admiradores que não se cansaram de aplaudir o talento, a beleza e a simpatia da anfitriã.
Você poderá conferir as fotos da festa no Portal Angel Loiro na seção FESTAS. Aproveite e leia também a emocionante entrevista que Dolly no concedeu.

Parada do Orgulho tem público record


A 11ª edição da Parada Gay de São Paulo recebeu cerca de 3 milhões de pessoas na região da avenida Paulista, de acordo com balanço divulgado ontem pela Polícia Militar, e bateu novo recorde. Já os organizadores estimam que o evento reuniu mais de 3,5 milhões de pessoas.
No ano passado, a polícia calculou em 2,5 milhões de participantes – número que foi usado no “Guiness 2007”.
Para que se possa ter noção da importância do evento, basta lembrar que os organizadores das celebrações que o Papa Bento XVI celebraria no Brasil, estavam esperando público de 500 mil pessoas no Santuário Nacional de Aparecida, dos quais, apenas 150 mil compareceram.
Fica no ar a pergunta: até quando as autoridades políticas e religiosas vão permanecer de olhos fechados ignorando nossa presença na sociedade?

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Video tribute to Todd and Karl

Vengaboys - Parada De Tettas

OK 2B GAY - TOMBOY

Casal gay é sentenciado a 80 chibatadas por serem gays


Informações da Iranian Queer Organization (IRQO).
Contatos com a instituição:http://www.irqo.net/
001-416-548-4171

Seminário Homofobia, Identidades e Cidadania LGBTTT

clique na imagem para amplia-la

NIGS/UFSC e Rede de Pesquisas Parceria Civil, Conjugalidades e Homoparentalidade no Brasil
Convidam
SEMINÁRIO HOMOFOBIA, IDENTIDADES E CIDADANIA LGBTTT
CATEGORIAS: ALUNOS DO ENSINO MÉDIO, PÔSTER E APRESENTAÇÃO ORAL
LOCAL – AUDITÓRIO DO CFH/UFSCFLORIANÓPOLIS
05 E 06/09/07
Temas:1. Homofobia e Segurança Pública
2. Parceria civil e conjugalidades homoeróticas
3. Movimentos LGBTT
4. Parentalidades LGBTT
5. Identidades lésbicas
6. Comportamento consumidor, empregabilidade e sociabilidades LGBTTT
7. Travestilidades e transexualidades
8. Mídia e representações sobre sexualidades e identidades de gênero
9. Educação e combate ao sexismo e homofobia
10. Religiões e Homossexualidade

PROGRAMAÇÃO COMPLETA: www.nigs.ufsc.br/seminariolgbttt

Prazo para inscrições de trabalhos (resumo): 31/07/2007 (postagem, inclusive)
Estarei coordenando, juntamente com o Fernando Pocahy o GT 09. Veja nossa ementa:
O GT busca problematizar as temáticas de gênero e sexualidade no campo da Educação, com ênfase para os processos de ensino e aprendizagem. Ao refletir sobre os dispositivos institucionais normatizadores, em intersecção com (outros) fatores de desigualdade social, busca reunir pesquisas e relatos de experiências acerca da produção da violência homofóbica e heterossexista, políticas públicas de educação, assim como as estratégias de promoção da cultura da diversidade sexual e dos direitos humanos no campo. Para isto, busca discutir também como noções de corpo, gênero e sexualidade são compreendidas na formação de educadoras e educadores e como estas se inserem nos currículos de ensino.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Mídia Sem Máscara

Não é a primeira vez que o site MÍDIA SEM MÁSCARA publica matérias homofóbicas. Confesso não me surpreender com eles, pois estou sempre acompanhando o que é publicado. Como neste mês comemoramos o Orgulho Gay, resolvi publicar o link do site para quem estiver interessado em ler. Porquê? Porque queremos nossos direitos... queremos ser respeitados... queremos viver plenamente nossa cidadania.

domingo, 3 de junho de 2007

Sem ar

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sábado, 2 de junho de 2007

Future Lovers - Madonna - Confessions Tour DVD

Para saber mais sobre Madonna - Confessions Tour DVD leia a coluna de Mark Lima no Portal Angel Loiro.

Nelly Furtado Say it Right

No Portal ANGEL LOIRO você encontrará mais informações sobre Nelly Furtado lendo a coluna de Mark Lima radialista da Circuito Mix.